terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Amarelecendo

Tenho em mim essa insatisfação contínua, essa falta de vocabulário pra cada cheiro mal cheirado, ou mal cheiroso. Penso que, se a  cada desejo me viesse um poema, os dias seriam de papel e espuma, ou algodão, ou água em vapor. Mas, como meus pés precisam dessa areia, terra, enterrada, raiz de toda planta, não espanta que eu não faça uma única linha. A imagem que me falta aparece em múltiplo mosaico. Da última festa que eu fui e do primeiro parabéns. Quando eu não tinha dentes era mais fácil, precisava de papinha. Agora sempre me vem carne dura no almoço. E é por isso que não tenho costumado jantar. Mas aí é que mora o problema. X menos Y tem casa na proteína animal, e o resultado é sempre o que a gente quer alcançar. A resposta.  Mas todo mundo morre de anemia. Cada cavalo branco que vejo ao longe, quando chega perto amarelou do sol. Ou do barro. Ou meu olhar tá amarelecendo, anemificando. E isso sim é triste de ser ver. Foto velha só é bom pra quem é jovem demais. Eu, como ando tendo 78, fico assustada na carona. Mas sempre em busca de um novo horizonte a cada cavalo branco. E um cavalo branco a cada novo horizonte

Um comentário:

  1. Oi Pâmela boa noite tudo bem?
    Então....me chamo Priscila..e queria te fzr uma pergunta..
    Por acaso você estudou no Colégio Santa Mónica pelos anos de 1990 a 1992....bom pelo menos foi essa a época que eu estudei...talvez não se lembre mas eu era da sua turma...tinhaateh 2 Priscilas eu e a Priscila Abrhaão(acho que escreve assim)...bom se for você me manda um recado pelo meu blog que é o http://priscila-moura.blogspot.com/ você me confirmando eu digo qual era a unidade que estudamos...se eu disser fica fácil demais....rs rs
    bjossss e fico aguardandi sua resposta..aaahhhhh as vzs vejo você na novela Ribeirão do Tempo...Parabéns

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